Várias
perguntas chegam até nós através do site, página do Facebook e Twitter, ou
e-mail sobre este tópico: - É sério que estudam isto (idiomas
extraterrestres)? Sim, o estudo existe a décadas, e existe um conhecimento
adquirido através dos seres capturados em queda de naves acidentadas. Até
onde os responsáveis por este departamento avançaram neste estudo não é
possível mensurar por ser restrito mesmo dentro da lei de informação. Um
caso interessante que mencionamos no livro “Senhores dos Céus, por Irenia”,
em relação ao personagem Parrilha, traz à tona o conhecimento que alguns
seres humanos, longe do burburinho ufológico, mantém sobre o tema. Parrilha,
nome fictício, mantinha um dicionário com idiomas de algumas raças com as
quais contatava, além de procedência entre outros dados importantes. Cheguei
a ver e manusear quando estive em sua casa levando uma contatada – no livro
Maria – para identificar o idioma que escrevia e falava. Ninguém precisa
ficar entusiasmado, este material está perdido, algo irreparável. Seja lá
quem ficou com ele que tenha consciência para preservá-lo até época propicia
para disponibilizá-lo. Tudo tem o tempo certo para vir à tona. Parrilha
sempre nos dizia que não era preciso nos preocuparmos com o “quando”,
pois chegando era melhor estarmos prontos para o que viesse. Outro caso
interessante que mencionamos na matéria “Buscando a fonte”, em nossas
páginas, descreve como a CIA tinha conhecimento e documentara um caso no ano
de 1954/56, após contato com a escrita de Eben, um dos seres capturados
nesta década – parte do Projeto Serpo.
Tamil
(17000 anos)
A pergunta
continua sendo válida: - O ser humano mal conhece a geopolítica, idiomas e
culturas dos povos de seu próprio planeta, como se alvoroçar em busca do que
desconhece?
Em 1996/97,
ano de intenso movimento de travessia de naves pelo planeta ficamos curiosos
sobre o porquê em determinadas regiões a incidência era maior. A explicação
dada pelo nosso contato não humano foi: - “Este planeta é um corredor
para vários outros pontos da galáxia, uma rota em tempos incontáveis. O
momento em que se encontram como civilização permite que deem mais atenção,
e são observadores mais atentos às tecnologias fora dos seus padrões”.
Isto não
nos exime de responsabilidade quanto à troca de informação, pois como
explicar sobre uma determinada região do planeta, sobre a qual sabemos um
mínimo de informação, para um estrangeiro? Esta parece ser a desvantagem em
relação ao contato, por este motivo, além de buscarmos entender melhor nossa
própria história – vários achados arqueológicos têm ajudado a desmistificar
anos de obscurantismo – estamos indo de encontro às raízes de civilizações
que por aqui estiveram e membros da tripulação que aqui ficaram. Parecidos
com os humanos terrestres passam despercebidos, convivendo entre nós. Talvez
um dia estejam seguros para se apresentarem, mas este não é o momento.
Presenciamos cenas de extrema insanidade com imigrantes, o que não dizer
sobre quem nem humano é.
Imagem:
Imperatriz (MA) João B. Brito (1998)
Insurgência
é característica de almas inquietas, com sede de ir além do
pré-estabelecido, ver além do olhar comum. Insurgência no sentido de
rebeldia, de não aceitar as coisas pelo que dizem que é, ou imposição de
teorias que podem ser revistas. Assim tivemos Nicolas Tesla, Albert
Einstein, Stephen Hawking,
Marie Curie, Katherine Johnson, e ainda vamos ouvir falar muito de Elon Musk
e suas tecnologias; em literatura podemos citar Tolkien, aqui mencionando
somente alguns contemporâneos, pois a história humana registras várias
destas mentes inquietas, além daquelas que nunca foram descobertas, que
deixaram sua inquietude guardada pela timidez ou medo do sistema.
Voltando a linguagem, poderíamos dizer que a língua nunca é usurpada, ela é
fracionada, moldada. São camadas e camadas de história sob cada forma, cada
som, cada significado de outras línguas remanescentes. Desprezar o
conhecimento de línguas ditas “mortas” é suprimir estas camadas de onde
foram oriundos o que traduzimos como signos e significados nos estudos de
semiologia.
Onde quero chegar com esta matéria? Honestamente, estou a tanto tempo sobre
ela que busquei um olhar mais amplo sobre o que é a busca pelo Contato
versus o entendimento da linguagem que forçosamente será a forma como
chegaremos ao entendimento e, paralelamente, comparei com o nosso precário –
e hoje agressivo – meio de comunicação. Temos tecnologias que deveriam
ampliar nossa capacidade de assimilar cultura e conhecimento, mas estamos
parados no limo das palavras vazias, nos esquecendo enquanto uma só
humanidade, indo buscar outros paraísos ou Edens, e mesmo assim não nos
entendemos.
Como será o Contato de não humanos com todos os humanos do planeta Terra, e
não mais isolados como tem sido em toda a história?
Como nos dizia Parilha, não é o quando, mas estarmos preparados para ele.
“Uma vida não questionada não merece ser vivida”.
Platão.
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