Será que os antigos viajantes ainda estão por aqui?
Grandes e magnificas construções ao redor do planeta, em
diversas culturas, nos fazem perguntar como culturas ditas primitivas
conseguiram construí-las, e por que elas ainda perduram por milhares de anos. Será
que realmente compartilhamos diferentes conhecimentos com outras humanidades
universo afora, tais como a escrita, a engenharia, a arquitetura, a matemática,
a medicina, a agricultura, a física e a astronomia? Por que este assunto
continua sendo tabu? Seríamos apenas marionetes de algum sistema de poder que
desconhecemos? Qual seria o objetivo do contato? De fato existe algum? Ou
seriam vários? Por que o assunto “Contato” sempre foi e continua sendo subestimado
e ridicularizado, deixando pessoas acuadas, receosas em abrir e compartilhar
suas experiências? Porém, na direção contrária de interesses particulares, a percepção
de que algo não foi devidamente contado, aliada à comunicação em tempo real,
vem mudando este quadro.
Senhores dos Céus, uma
história sobre Contato.
Históricos de contato existem desde que o homem passou a
fazer registro oral e escrito de sua história. A curiosidade, a necessidade de entender
o que estava fora de sua realidade, deixou inúmeras lacunas e muitas dúvidas no
tempo/espaço no qual vivemos. As histórias sempre foram contadas de acordo com
o poder vigente, fosse este politico, social, cultural ou religioso. Neste
último aspecto, muito do que era narrado teve sua forma original distorcida e
adaptada de acordo com o que era “permitido”.
Chegamos então à era do homem moderno e nada mudou. Nossas
sondas já chegaram a outros planetas, mas continuamos sendo filhos únicos de
pais desconhecidos. O caminho escolhido para frear a informação continua sendo o
descrédito, a dúvida, a ridicularização das pessoas, dos fatos e a
desinformação maciça. Apesar de a balança estar ficando cada vez mais
equilibrada devido à ascensão de testemunhos, em principio irrefutável, a
batalha está só começando.
Na trilogia “Senhores
dos Céus” você entrará em contato com elementos suficientes para questionar
até onde é possível compartilharmos diferentes culturas e possibilidades
infinitas de experiências com outras humanidades. Humanidades que, como nós, de
carne e osso, também passaram por períodos e eventos de transição, e que agora transitam
por uma infinidade de outros orbes com o intuito de conhecer e compreender outras
civilizações, trocando, com elas, uma gama incrível de experiências.
O que nos é narrado
nesta trilogia?
Ela nos traz a jornada improvável, difícil, surpreendente e
maravilhosa de um grupo de pessoas que se uniram com o objetivo de buscar, de
forma inteligente, o contato com culturas não humanas, baseada inicialmente no
principio da curiosidade que leva a maioria das pessoas a esse caminho e
surpreendendo a todos pela especial e grande amizade que acabou surgindo dessa
convivência, tendo esse sentimento desempenhado um papel decisivo em sua busca
pelo Contato.
Contar um fato real através de ficção é um desafio imenso. Irenia, personagem central desta trama
fascinante, e quem traz todo o histórico dos fatos, conseguiu abrir o caminho
para que o desafio fosse vencido. Como disse um amigo: -“Através da narração de fatos verídicos, vamos deparando com uma nova
configuração da realidade, muito mais rica, complexa, vetorial, onde a vida se
apresenta no universo de maneira muito mais pluralista e, ao mesmo tempo,
inter-relacionada, fazendo com que a nossa forma de observar, perceber,
analisar e compreender a realidade passe a funcionar com novas lentes e
processadores, nos libertando do sectarismo singular de uma visão
universalmente pobre da vida”.
Ilustração: Fazer Comunicação
Revisão deste texto: Roni Adame
Boa leitura!
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