Equilíbrio
Somos seres eletromagnéticos
atraindo e repelindo diariamente energias através de situações e sentimentos.
Torna-se importante neste momento impar que vivemos como humanidade
simplificarmos a vida através de pensamentos, sentimentos, palavras e ações.
Sermos naturais e espontâneos. Entendermos nosso sistema biológico e saber que somos
uma unidade que deve ser observada, que não temos as mesmas necessidades e as
mesmas perspectivas, pois viemos de culturas diferentes, isto nos dá a direção
para que modismos ou ideias extremas não entrem em nossa lista de tarefas
diárias.
Alguns passos são importantes
nesta tomada de consciência. Nada novo, várias delas escrita inúmeras vezes
durante séculos, até milênios, mas que não registramos em nossa rede neural por
distração, comodismo, ou mesmo pela tentação de novas experiências. No entanto,
este corpo é um coquetel químico que sofre com as variações de temperamento,
emoções fortes, doenças psicossomáticas, entre outros desajustes.
Coisas simples como livrar-se de
culpas, pois elas não existem, mas impostas pelo sistema, pelas tradições e
cultura nas quais crescemos. Não adquirir hábitos alimentares aos quais nossos
corpos não estão em condições de assimilar, e cuidar do nosso emocional
retirando as amarrar das emoções que nos desequilibram são apenas algumas
delas.
Você pode até questionar sobre como
é possível! Basta se perguntar o que é mais importante: se você bem equilibrada
ou buscando salvar a si mesmo e o mundo em péssimas condições? Imagine um
terapeuta físico e emocionalmente doente cuidando de alguém, como você vê os
dois ao final de um atendimento?
Outro ponto relevante é o que
absorvemos como informação. Percebeu como fica seu estado emocional assistindo
a noticiários onde o único tema é a desvalorização da vida diante dos inúmeros
interesses e avaliações demagógicas? Raríssimas vezes temos informação útil,
pois não vendem, não impactam, não alimentam o sistema. Não criam comoção
suficiente para controlar as massas.
O que fazer? Isolar-se do mundo?
Fugir para onde nenhum resquício de humanidade exista? Não é necessário nada
disso. Vivemos em uma época histórica e surpreendente. Atravessamos duas
guerras mundiais e obtivemos avanços científicos extraordinários; alcançamos
tecnologias que nos afirmam que o futuro chegou, mas como humanos estamos
estacionados, regredindo. Não sabendo o que fazer. Nem todos os países estão
nas mesmas condições para este acelerado progresso, a educação, condições
sociais e econômicas ainda são barreiras para que cheguem a usufruir de todo
este conhecimento. Mas, voltando para nós, unidade pensante, o que podemos
fazer?
Podemos não esquecer o que a
história, contada nas entrelinhas, nos deixou como lição. Olhar para nosso
microcosmo, ou seja, nossa família. Ali está verdadeiramente nosso desafio,
este é o nosso laboratório do mundo. Não ficar cego às necessidades alheias,
mas não tentar salvar o mundo, não cabe a nós. O que nos cabe é cuidar para que
o nosso entorno seja o reflexo da vida que queremos ver e viver, isto cria uma
onda que reverberará em outros entornos e assim todo um contexto humano tem a
possibilidade de chegar a um resultado onde o mundo pode ser melhor.
Acima de tudo, cuidar de si
mesmo. Não se entregar às definições e regras estabelecidas sobre como é, ou
deve ser tal e tal situação. O mundo está com uma população cada vez mais em
idade onde para muitos isto significa “fim de linha”. Será? Se você aceita definições
pré-estabelecidas e criadas para que todo um sistema se alimente de cada humano
tornando-os dependentes, realmente será o fim da linha. Todos temos idade
biológicas e cronológicas, mas como você administra sua saúde mental, fica,
emocional e espiritual vai dizer o quanto você pode e deve viver intensamente
sua vida em qualquer etapa, e não pelo que o sistema diz que você é, e pior
como deve encarar e fazer em cada uma delas.
Habitamos um planeta único neste
braço da galáxia, em um quadrante onde a diversidade de vida é exemplar. Somos
uma joia rara, por que não despertaríamos o interesse de outras culturas?
Preservar, cuidar, amar e nos dedicarmos a viver bem, a fazer nosso mundo melhor
para que todo o restante também usufrua dessa condição pode nos levar a uma condição
humana inimaginável. Reconhecer direitos e deveres. Reconhecer e respeitar a
individualidade. Porque no final de tudo a palavra que fica é Amor, tenha ela o
significado e dimensão que tiver para cada povo e cultura. É a energia que nos
movimenta, nos leva a querer sempre mais e melhor no sentido de que a única
coisa que não podemos é perder nossa humanidade.
Seja você!
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