Crenças e Mentalidade
Temos conversado nestes primeiros blocos de matéria sobre um
tema que, em princípio, sempre acreditamos que todos sabem do que falamos, ou
do que pretendemos levar como conteúdo. Mas será mesmo? Afinal, um leitor pode
entrar em um site apenas por ter lido uma chamada que despertou sua curiosidade
e se deparar com temas que não fazem parte de sua leitura habitual, ou
perguntar sobre quem é esta pessoa que escreve sobre o tema, ou se ela prioriza
a relação que passa a surgir entre quem lê e quem escreve. Qual a fonte de
informação? Por que a insistência neste tema?
Bom, talvez você já tenha lido a bio que consta na
página do Via
Fanzine, ou na página do autor na Amazon, nela trago um resumo
de quem sou e escrever e falar para mim sempre foi um forte impulso, uma
necessidade. Minha trajetória profissional sempre me direcionou de uma forma ou
de outra, ao encontro do tema exobiologia e arqueologia, sem que eu fosse
busca-los. Isso despertava minha atenção, mas não dava o crédito constante.
Minha primeira opção no vestibular foi Arqueologia, pela qual sou apaixonada e não
perdi o entusiasmo, acabei optando por Comunicação por intuição – já escrevia
muito nesta fase. Foi uma escolha difícil, e no decorrer dos anos fiz um curso
livre de Arqueologia na USP.
O assunto extraterrestre não fazia parte das buscas, mas
insistentemente veio permeando minha trajetória mesmo que eu não tivesse ainda
consciência disso. Desde a infância o fator era recorrente, mas sem que eu
desse atenção aos acontecimentos ao meu redor. Você toma consciência de que
alguma coisa muito insistente precisa de atenção quando passa a buscar
informação entrando em cada porta onde o assunto é ventilado. Uma hora você
para, pois o excesso não ajuda, a euforia demasiada sem uma base sólida também
não ajuda. Até que você encontra pessoas com os pés no chão, centradas,
observadoras e analíticas. Esta fase impede que você viaje pelas nuvens
aceitando qualquer coisa que é dito, ou apresentado como fato.
Não podemos esquecer que crescemos em meio a crenças
enraizadas, uma educação calcada em ensinamentos que foram registrados a partir
de ideologias e interesses em cada época da história humana conhecida. Moldaram nossas mentes para que tudo fosse
absorvido e entendido sem questionar os fatos, e os registros verdadeiros
mantidos a sete chaves. Culturalmente muitos povos foram afetados, suas
memórias ancestrais sufocadas por imposição de crenças e ideologias vigentes,
mas o mundo foi ficando menor, as fronteiras mais próximas, as novas
tecnologias nos dando mais possibilidade de encontrar meios de vasculhar o passado
remoto.
Hoje, de fato, está mais fácil lidar com informações que a
poucos séculos era tratado como contramão dos fatos. Muitos que se aventuraram em
compartilhar suas descobertas morreram, ou foram isolados em função disso,
mesmo em pleno século XX e XXI. Portanto, temos o privilégio de poder pelo
menos falar quase abertamente e buscar fontes confiáveis. Digo “quase” porque o
nível de desinformação cresceu na mesma proporção, e este é um mecanismo eficaz
para distanciar a notícia do noticioso, para gerar dúvida e descrédito nas
pessoas. Hoje em dia a desinformação é mais eficiente do que outras formas de
intimidação, ou limitação. Hoje, também, podemos manter a mente aberta para
novos questionamentos, pois a ciência tem sido revirada ao avesso e tendo de
reconhecer que teorias consideradas inaceitáveis estavam possibilitando novos
estudos e evidências.
Portanto, a informação sempre esteve disponível, o medo, a
perseguição, entre outras formas de intimidações fizeram muitos pararem no meio
do caminho. A busca por cidades e eventos registrados ao longo da história e
consideradas mito, ou lendas, estão caindo por terra como a descoberta da Cidade
de Tróia, pelo alemão
Heinrich Schliemann; Zealândia, o continente submerso ao
sudeste do Pacífico; o esqueleto de uma mulher adulta de 1 metro de altura
encontrado na Indonésia apelidado de Hobbit e que agitou a sociedade paleoantropológica
– somente citando algumas curiosidades que são consideradas lendas ou mitos – e
que são divulgadas nos meios acadêmicos, ou de forma tímida pela mídia.
O assunto exobiologia - busca por vida fora da Terra, ou mesmo pelos
que já estão entre nós -, não é mais um tema surreal, místico, ou mítico levado
ao nível de desocupados e alucinados. Cientistas já sabem sobre vida
extraterrestre estudando meteoros e suas colônias “vivas” que
carregam pelo espaço, e que continuam vivas mesmo atravessando a atmosfera do
planeta; ou mesmo através de um balão aerostático utilizado para coleta de substâncias
espaciais durante uma chuva de meteoros. Atualmente, vários desses cientistas declaram
sua certeza sobre a vida alienígena contando suas experiências e não tendo
receio da vigília que a comunidade cientifica faz sobre aqueles que passam do aceitável.
Todos estes fatos estão ao alcance de quem quiser saber mais
sobre o assunto, basta acessar a internet e buscar nas redes sociais como
Youtube, ou em sites voltados para o tema para ter acesso aos depoimentos e
entrevistas. O mais recente, a declaração do ex-ministro de defesa do Canadá
que atestou existir extraterrestre entre nós - https://youtu.be/WBPawFY_k0U causou euforia entre os pesquisadores. Outros ministros,
membros da marinha, exército e aeronáutica pelo mundo também deram depoimentos.
Aqui no Brasil o mais notável foi General Uchôa e Cel. Uyrangê Hollanda.
A partir daí como podemos nos colocar em relação ao assunto
sendo ele comum no nosso entendimento, ou incrédulo para outros? A pergunta é:
- O que nos torna reféns do medo da mudança? O que tememos sobre a história que
nos foi contada? Estaríamos colocando em xeque nossas crenças?
Diz um provérbio chinês: “Antes de começar o trabalho de
modificar o mundo, dê três voltas dentro da sua casa.”
É bom refletir sobre mudanças, elas são benéficas e sempre
bem-vindas. No entanto, mudar por fora o que continuamos a alimentar por dentro
não muda nada, somente posterga. Quando lidamos com o desconhecido é preciso um
momento de pausa para rever nossos conceitos e rever nossa mentalidade sobre
aquilo que estamos prestes a conhecer. A confiança em nosso potencial e no
processo de mudança é fundamental, pois nossa inteligência emocional será
ativada podendo resultar em um estado de descontrole ou foco. A respiração
sempre ajuda a acalmar nossa mente e estabelecer o próximo passo, e nosso corpo
é a bateria que vai dar o start entre permanecer no foco e entender o que está
acontecendo, ou sair em disparada e largar para traz um momento singular e único.
A prudência é importante também, mas não o medo, pois ele bloqueia nossa
capacidade de raciocínio e de buscar respostas.
Estamos diante de muitas novidades cientificas, de pessoas de
várias nacionalidades, profissões e instrução dizendo a mesma coisa sobre
contato com seres alienígenas. Desde o mais simples ao mais letrado. Lembrando
sempre que alienígena é aquele que desconhecemos, que vem de fora ou mesmo que
já está aqui, como dissemos, mas que pertence a outra civilização não terrestre.
No entanto, isto apenas nos traz os fatos, pois a aquisição do conhecimento se
dá quando a experiência é individual, ou em grupo, mas existe o registro
consciente de que a vida não se resumo a este quadrante e você tem esse
registro. Como o contato vai ser declarado de fato para os seres humanos eu não
faço ideia, afinal são muitos os interesses envolvidos. No entanto, ele
acontece em todo o planeta e não importa se estão contatando a tribo x ou a
pessoa y, cada um registra seu histórico e mantém o fato fora da ficção.
O homem está se preparando para ser o próximo extraterrestre.
Quer colonizar outros orbes. Como vai trabalhar essa informação? Ficará fora do
alcance de prováveis civilizações que encontrarem? Terá a mesma conduta pela
qual passamos hoje em relação aos estrangeiros que estão por aqui, ou em bases próximas
do planeta? Está é uma boa pergunta. Pelo menos a NASA elaborou o código
de comunicação para um eventual contato, isto porque alienígenas não
existem........
O caminho para as mudanças que virão é a nossa perspectiva em
um futuro melhor que começa hoje. É buscar formas de entendermos o que
aprendemos e como mudar crenças e mentalidade de forma lúcida, sem atropelos.
Sem nos agredirmos e tão pouco agredirmos o outro. “O amor é uma vibração universal: o amor pode ser comunicado a todas as
espécies, funciona em todos os níveis e expressa a nossa verdadeira natureza. É
a base de toda a cura e a essência central da força-vital”. (Os princípios do
Toque quântico)
Para fazermos parte da família cósmica precisamos primeiro
dar três voltas em nossa própria casa – individual e coletiva -, para termos a possibilidade
de entender o que será este outro lado do conviver em uma sociedade não
terrestre que mal começamos a vislumbrar. Respondendo à pergunta do inicio
dessa matéria, sim, eu priorizo a relação entre nós – quem lê e quem escreve.
Ter responsabilidade sobre o que você transmite é um primeiro passo, e como me
disse um amigo: “O que você pensa eu respiro”. Então vamos em frente.
Cybele Fiorotti
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