FOXP2 - o Big Bang do Cérebro


Três questões resumem o dilema fundamental para os cientistas que trabalham em biologia, linguística, genética  e cosmologia hoje. Como a vida surgiu da matéria inanimada, e como esta matéria evoluiu para o modelo pensante? Explicar por que a linguagem é como é e como aconteceu. Vamos passar pelas etapas que a teoria da evolução humana nos traz : O gênero Australopithecus é considerado o mais antigo da espécie humana – gênero Homo – 4 milhões de anos atrás. Deste, seguem : Homo habilis (2 milhões a 1,4 milhão de anos), Homo ergaster (1,8 a 1,2 milhões de anos), Homo erectus (1,6 milhão a 150 mil anos atrás), Homo neanderthalensis (150 mil a 30 mil atrás) e Homo sapiens (de 130 mil anos até hoje). Para estes estudiosos, o gatilho está entre 40.000 e 75.000 anos atrás. É possível supor que neste intervalo alguma interferência ocorreu e o cérebro humano, entre estas duas espécies, deu o salto quântico.
Uma das teorias é “o campo unificado”; outra nos coloca frente a este gene FOXP2, que os cientistas dizem essencial para aprender linguagem. Ele foi descoberto em 1998, pelos geneticistas de Oxford Simon Fisher e Anthony Monaco, em uma família britânica conhecida como KE, onde membros dela têm dificuldades graves de fala causadas por uma mutação nesse gene. Usando a localização conhecida do gene do distúrbio da fala de um menino, designado CS, de família não relacionada, eles descobriram em 2001 que o gene principal responsável pelo impedimento da fala na família KE e CS era FOXP2, e que este gene desempenha um papel importante na origem e desenvolvimento da linguagem. O FOXP2 foi apontado como uma espécie de codificador, algo como um “fator de transcrição”, uma proteína que regula a atividade de outros genes e é ativa no cérebro durante o desenvolvimento embrionário.
Um estudo, realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e da Universidade Emory, em Atlanta, ambas nos Estados Unidos, foi publicado na edição DE 11/11/2009, na revista Nature.  A linguagem é uma característica exclusivamente humana e provável que tenha sido um pré-requisito para o desenvolvimento da cultura humana. A capacidade de desenvolver linguagem articulada depende de capacidades, tais como o controle fino da laringe e boca, que estão ausentes em chimpanzés e outros grandes símios. FOXP2 é o primeiro gene relevante para a capacidade humana desenvolver a linguagem. Um ponto de mutação no FOXP2 cosegrega – ou seja, cria um padrão hereditário - com uma desordem em uma família na qual metade dos membros têm dificuldades de articulação graves acompanhadas de deficiência linguística e gramatical. Este gene é interrompido por translocação num indivíduo não relacionada que tem um distúrbio semelhante. Assim, duas cópias funcionais do FOXP2 parecem ser necessários para a aquisição da linguagem falada normal. Nós sequenciamos DNAs complementares que codificam a proteína FOXP2 do chimpanzé, gorila, orangotango, macaco rhesus e mouse, e comparou-os com o DNA humano. Também investigamos a variação intraespecífica do gene FOXP2 humano. Aqui nós mostramos que FOXP2 humano contém alterações na codificação de aminoácidos e um padrão de polimorfismo de nucleotídeo, que sugerem fortemente que este gene tem sido o alvo da seleção durante a evolução humana recente.”
Se olharmos para o quadro que mostra a evolução humana, entre 40.000 e 75.000 antes deste tempo, foi introduzido no DNA humano um novo gene. A pergunta que incomoda é : - como? Uma revolução biológica espontânea e agressiva implicaria em mudanças radicais que não foram observadas ao longo das pesquisas sobre a evolução humana.  Portanto, podemos buscar na história não considerada, alguns fragmentos que estão sendo mantidos fora dos registros disponíveis como é o caso das tábuas sumérias. Uma comparação interessante em uma matéria no site Etc&Etc, mostra três civilizações e suas representações gráficas: babilônica, assíria e suméria, povos que ocuparam a Mesopotâmia. O povo sumério desenvolveu a escrita – cuneiforme - entre 3,1 mil e 3 mil anos a.C. Os assírios chegaram à região norte da Mesopotâmia por volta de 2,5 mil a.C, pois eram nômades. Os babilônios, cujo primeiro império foi criado por Hamurabi, na baixa Mesopotâmia, durou de 1792 a.C. até 1750 a.C.  Nas três representações aparecem um sistema de 7 planetas e uma estrela. 

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