Mensagem extraterrestre (Parte 1)


Reconstruindo sobre as ruínas de ontem
Mapa de 2700 anos

Como entender o que hoje, supostamente, é recebido como mensagem de raças alienígenas?
Este foi o questionamento pendente na primeira parte dessa jornada De Xenolinguística a cefalópodes”. Octaviano Gaiarsa, em seu Atlas de Epigrafia, 1998, sinaliza: “Quem escreve um livro versando sobre um assunto especializado age com determinado propósito”. Assim buscamos entender a trajetória de homens e mulheres que dedicam seu tempo em busca de respostas para assuntos considerados controversos, mesmo que este espaço seja uma matéria, e não um livro. O respeito na busca pelo conhecimento é o mesmo.  Em tese de mestrado defendida por Eduardo Dornelles Barcelos, apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, em 1991, sob o título “História da pesquisa de vida e inteligência Extraterrestre”, ele cita sobre os estudos exobiológicos: “Em função do já exposto, parece-nos plausível a afirmação de que esta se constitui numa disciplina científica em formação.... O que explicaria esse olhar dirigido às estrelas, em busca de nossos pares? Necessidade de confirmação a apoio exógenos, portanto pretensamente neutros ideologicamente, a nossa existência e expansão como civilização técnica?  Logo, busca de outra materialização do “progresso”, reforçando a nossa moderna de uma evolução das sociedades passando por certos estágios? Sendo verdadeiras tais suposições compreenderíamos a seguinte convergência ideológica: a defesa comum, de escritores soviéticos e cientistas ocidentais, de um progresso /evolução social voltado, em certo estágio, ao desenvolvimento tecnológico acelerado. A SETI não abrigaria, também, um exercício prospectivo, à procura de um conhecimento prévio sobre a expansão cósmica de espécies tecnológicas, e, portanto, sobre nosso futuro? Ou então não esconderia o desejo secreto, quase religioso, de arrebatar o saber de civilizações técnicas e cientificamente superiores (superiores no sentido de controle da natureza), como sugere, como uma ponta de malícia, Thomas R. McDonough (The search for extraterrestrial intelligence -1987)?.....  No momento, parece-nos que a melhor conclusão que pode ser extraída coloca-se nas palavras de D.G.Stephenson: “Contudo, a história da ciência tem revelado que um paradoxo é frequentemente o resultado da inadequação de suposições básicas inquestionadas para descrever novos fenômenos em exame sobre o Universo.”(Models of Interstellar Exploration-1982)



Este interesse que o assunto alçou com mais ênfase desde a década de 1960 nos dá um vislumbre de sua importância. Temos neste período, em 1961, a Conferência sobre Vida Inteligente Extraterrestre, sediada no NRAO, organizada pelo Conselho de Ciências Espacial da Academia Nacional de Ciências dos EUA; em 1964 temos a Primeira Conferência sobre Civilizações Extraterrestres e Comunicação Interestelar, sediada em Byurakan, Armênia, URSS, organizada pela Academia de Ciências da URSS; e a Primeira Conferência Soviético-Americana sobre Comunicação com Inteligências Extraterrestres (CETI), sediada em Byurakan, URSS, organizada pela Academia Nacional de Ciências dos EUA e Academia de Ciências da URSS, em 1971. Os primeiros encontros sobre exobiologia com participação do SETI e CETI foram realizados entre 1959 e 1971. O Projeto Disclosure, entre os eventos publicamente divulgados, talvez tenha sido o mais impactante por colocar o tema publicamente buscando resultados mais concretos sobre a motivação para o contato, e seus resultados. Recentemente, em 2014, a NASA lançou o manual Arqueologia, Antropologia e Comunicação interestelar, que citamos em matéria anterior “Comunicação, Linguagem e Língua” elevando a um patamar superior a motivação e a importância que o tema merece. Está disponível para quem gosta de pesquisa sobre estes temas, uma extensa bibliografia no site The SAO/NASA Astrophysics Data System .  Outra referência importante vem pela contribuição do Profº. Kurt Schildmann (1909-2005), entre os linguistas proeminentes e epigrafista do século XX, foi um pensador singular que nunca se impressionou particularmente pelas convenções e paradigmas da ciência convencional. Foi chamado de a “criança terrível” pelos desafios que propôs, sendo continuamente confrontado com declarações profundamente perturbadoras entre eles os textos do arquivo das Cavernas de Illinois, em paleo-sânscrito, que repetidamente se referiu a esses fenômenos estranhos e prevalentes envolvendo espaçonaves circulares não identificadas, abdução alienígena, mutilação de gado e bases subterrâneas profundas com profundo rigor. 

Isto sempre me causou perplexidade, não pelo evento em si, mas pelo fato de governos desmentirem sistematicamente sobre não haver vida extraterrestre, descaracterizando provas e subjugando civis, pesquisadores, militares e cientistas às mais diversas situações.

Antes de buscarmos entender mensagens alienígenas temos que voltar nossos olhos para os primórdios dos tempos, pelo menos aquele que conhecemos. Ivar Lissner, um jornalista, historiador e escritor alemão, escreveu em seu livro “Assim viviam nossos antepassados”: Que aconteceria se pudéssemos olhar para trás e ver com nossos próprios olhos todos os sofrimentos e lutas que o homem suportou durante suas centenas de milhares de anos como ser humano? Lissner foi espião duplo, alemão e russo, durante a Segunda Guerra Mundial. A intensa busca pelos alemães por mitologia talvez tenha sido - estou supondo – o interesse de Lissner pela busca de mitos antigos.

Voltando à pergunta acima como seria se conseguíssemos descobrir como o Oriente e Ocidente trocavam ideias culturais há 3500 anos AC, e conhecer o homem que 400 A.C discutiu com o filósofo Sócrates sobre compostos de números e átomos – Demócrito. Hoje, arqueologia, antropologia e paleontologia estão avançadas com o advento das novas tecnologias. Surgiram também outras ciências como astrofísica, astrobiologia, arqueoastronomia, entre outras, inclusive as mais recentes que ainda estão caminhando para uma classificação como a xenolinguística.  Tirando o caráter especulativo e a necessidade de deter o título de “pai da descoberta do contato” muito poderíamos caminhar, inclusive em benefício deste planeta, se buscássemos respostas para os nossos próprios problemas enquanto humanidade, pois sendo os novos extraterrestres colonizando outros orbes não levaríamos o espirito predador com o qual temos consumido nosso próprio planeta, levando-o ao limite.

Certamente, descobertas como as pedras maias pelo INAH – Instituto de Antropologia e História, México, trouxeram à tona vários questionamentos sobre vida extraterrestre – uma história que envolve o governo mexicano o guardião de documentos e imagens de objetos encontrado no sitio arqueológico de Calakmul. O site do Instituto aparece como inexistente, mas outros links dão acesso a endereço e pesquisa. No entanto, continuamos com aquela sensação de que este assunto – extraterrestre – tornou-se um filão para manter governos disputando quem será o pai da criança, ou somente para deter informação.

É interessante ver estas peças na imagem acima, encontradas no sitio de Calakmul, e perguntar-se como um povo que em tese não detinha tecnologia podia ser tão criativo e visionário sobre voos espaciais. Da mesma forma que a magia, a mitologia, os deuses, os reinos subterrâneos, os reinos como Asgard, dragões, entre outros mitos e lendas fizeram de épocas inteiras um guardião de histórias contadas através da tradição oral, e mantidas com respeito por culturas durante séculos, ainda possam nos causar perplexidade diante de inúmeras sincronicidades com descobertas atuais.

Pesquisadores independentes, e persistentes, fazem um papel tão importante quanto os academicos, pois estão mais livres para pensar fora da caixa e colocar à disposição da ciência , e acadêmicos, fatos que possam ser reportados dentro do que a epistemologia cientifica traz como campo do conhecimento. Rex Gilroy é um desses pesquisadores independentes, que além de seu museu histórico, dirige o Centro de Investigação de OVNIS das Montanhas Azuis e o Centro de Pesquisa sobre o Yowie Australiano – uma versão do pé grande. Em seu site ele cita “No curso de minhas pesquisas ao longo de muitos anos, observei que os antigos mitos e lendas de nosso povo aborígine falam de uma raça de "heróis da cultura" que habitavam a terra no "Dreamtime" longínquo e que haviam passado adiante muito de sua cultura para os aborígines. Esses 'heróis da cultura' são descritos de várias maneiras como sendo pálidos ou de pele branca; que eles moldaram muitas características geológicas naturais e ergueram muitas formações rochosas muitas vezes verdadeiramente monolíticas, e adoraram o Sol, a Lua e as Estrelas. Eles deram as leis aos aborígines e transmitiram elementos de sua religião, como a adoração do Sol, da Mãe-Terra e do Pai Celeste, e ensinaram aos guerreiros aborígines a fabricação do bumerangue e o uso do woomera – lança aborígene - em arremesso de lança. Essas tradições me convenceram, há mais de trinta anos, que um povo megalítico avançado de construção de monumentos havia habitado a Austrália.”

Este é outro ponto interessante – megalíticos – construções de pedras estão pelo mundo todo, em todas as culturas, em todos os continentes. São estruturas gigantescas, toneladas de pedras dispostas em consonância com determinadas épocas do ano como solstícios, e que são traduzidas como monumentos religiosos, ou para ritos funerários.  Será só isso? Por qual razão povos considerados ainda em fase primitiva saberiam sobre ângulo solar, constelações, planetas, etc.?  Por que será que estão dispostas de forma interligadas a vários outros monumentos pelo planeta? Teoria como a concepção das Linhas de Ley, pelo arqueólogo amador Alfred Watkins, trouxeram mais perguntas que respostas, pois são tratadas – Linhas de Ley - como “supostos alinhamentos” que estariam em sintonia com o campo eletromagnético do planeta e construções antigas tanto construídas pelo homem quanto os megalíticos,  pelas inúmeras teorias que surgiram através de grupos paracientíficos e exotéricos.  Na realidade Watkins acreditava que elas serviam como meio de rota para migração de povos.

No Brasil existem vários sítios megalíticos, alguns como a Pedra do Ingá - esculpida em um único bloco de pedra de 23 metros de comprimento e 3,8 metros de altura, em Ingá, na Paraíba - nos deixa abertos a inúmeros questionamentos sobre os povos que por aqui passaram, e outros que não saberíamos dizer como, nem quando estiveram por aqui. É considerada por muitos arqueólogos único no mundo por suas inscrições e tamanho.  Como esta “pisada” fossilizada que para quem olha de perto tem a nítida impressão de ser uma bota de astronauta incrustada na pedra, com uma profundidade significativa como se fosse um terreno após uma erupção vulcânica que resfriando deixou a marca no solo? E como a pedra do Ingá foi talhada com tanta precisão sendo que os habitantes nesta época não conheciam os metais?  A linguagem rupestre entalhada na pedra ainda é desconhecida, e nela constam figuras humanas, de animais e a constelação de Orion, entre outros signos.  Em 1970, o engenheiro José Benício de Medeiro apresentou um estudo sobre as gravações feitas na Pedra do Ingá, um trabalho valioso e pouco conhecido. Neste trabalho José Benício relacionou o monumento arqueológico com dados astronômicos. O Brasil tem vários sítios megalíticos espalhados pelos estados brasileiros, e mesmo que outros usos para tais locais sejam conhecidos como ritos religiosos, ou câmeras funerárias, o conhecimento astronômico encontrado nestes registros mostra que alguma fonte mais conhecedora da carta celeste incutiu o conhecimento nestes povos. Interessante também nos perguntarmos o porquê povos tão distantes e com culturas tão diversas tinham o solstício, e a carta celeste, principalmente a constelação de Orion, como tradição comum. Por que a carta celeste faz parte dessa memória coletiva?

Não podemos esquecer de Paraúna, onde figuras antropomórficas e zoomórficas compõem um cenário extraordinário. Como cita o boletim do IBGE, nº 211 de 1969: “Tudo como se vê, embora em mau estado, comprova plenamente a presença de uma civilização superior à dos nossos índios, mas inferior à dos incas.”. Daniel Ruzo, “explorador e filósofo peruano, parte em 1952 para estudar a planura desértica de Marcahuasi, a 3800 metros de altitude, a oeste da cordilheira dos Andes. Essa planura sem vida, que só pode ser atingida a cavalo numa mula, mede três quilómetros quadrados. Ruzo descobre animais e rostos humanos esculpidos na rocha, e somente visíveis no solstício de Verão, por meio do jogo das luzes e das sombras. Ali encontra estátuas de animais da época secundária, como o estegossauro; leões, tartarugas, camelos, desconhecidos na América do Sul. Uma colina esculpida representa uma cabeça de velho.”(Civilizações desaparecidas–CapituloIV)

Nesta parte da reflexão ponderamos sobre civilizações esquecidas, perdidas no tempo e nos registros históricos. Incrível ver como passamos incólumes aos dados que poderiam nos trazer alguma evidencia de civilizações avançadas que por aqui viveram.  Uma delas, Tartesso, considerada a quinta essência de uma civilização, que alguns datam como aproximadamente 1000 A.C – apesar da citação não se sabe exatamente o período - e seu povo foi detentora de grande sabedoria e segredos. Desapareceu, aproximadamente, em 500 A.C não se sabe como e por quê. Os registros mais recentes mostram civilizações inteiras ruindo em função de destruição iminentes, poder e guerra. Portanto, temos a possibilidades de que algumas delas possam ter optado por não perecer migrando para outras terras mais altas, lugares inacessíveis, recomeçando uma nova etapa. Algumas lendas falam de povos intraterrenos, e mesmo subaquáticos, ou mesmo em cavernas profundas – nesta última citação tem casos interessantes entre remanescentes de tribos indígenas na Paraíba.

Cada povo tem sua noção de civilização avançada baseando-se no seu tempo, e tudo o que é passado torna-se primitivo. Talvez devêssemos rever nossas noções de conhecimento civilizatório antes de perdermos por completo a história humana. Para quem interessar ir mais para a arqueologia pública, existem vários estudos mais recentes sobre Tartesso. Outro ponto que podemos levar em consideração sobre os avanços de povos exploradores é o fato de que dificilmente seria aceitável que o colonizador descobrisse ser os colonizados mais civilizados que eles. Portanto, minar em todas as bases um povo lhes dariam poder e condições de reescrever a história.

Por que paramos de perguntar sobre como tanta informação ficou pela metade? Talvez, não responder alimentaria as diversas teorias de conspiração que perpetua dúvida, sem gerar questionamentos. Qual seria a diferença? A dúvida vem da desconfiança e do medo que a resposta pode nos dar, será mesmo que queremos saber? O questionamento nos obriga a pesquisar, ir atrás de mais perguntas, e por fim ter a certeza se queremos ou não tal resposta, desta vez consciente das inúmeras implicações que isso traz. Afinal, muitos bons pesquisadores foram desmoralizados e prejudicados quando suas buscas resultaram em dados que não eram interessantes para grupos de influência, ou em razão das “provas” não serem suficientes para os protocolos científicos. A dicotomia aqui é saber se pesquisamos porque queremos respostas às nossas buscas individuais, ou queremos respostas para alimentar o coletivo. Lembrando que a massa é oscilante e manipulável, moldada de acordo com as imposições e interesses de uma época. Ela – a massa - não procura a verdade, ela aceita o que é imposto, basta vermos o ambiente atual de desinformação que gira nos meios digitais e como são replicadas mensagens sem nenhuma pesquisa sobre a origem ou fonte, e credibilidade do fato.

Portanto, voltando a pergunta inicial, como entender o que hoje é convencionado como “mensagem alienígena”? O está provocando esta busca tão intensa por vida extraterrestre nos dias atuais?

Nestes anos de pesquisa, questionamentos e experiências, a oportunidade de estar com pessoas muito especiais abriu espaço para que este tipo de questão pudesse se tornar mais abrangente. Quando você lida com um assunto que foge do seu dia a dia, às convenções, e do possível, sua mente precisa de um espaço fora do tempo, uma área intocável para que o propósito possa ser atingido: uma análise desapaixonada e livre de pré-conceitos, livre de julgamentos e suposições. Apenas ouvir e reunir dados. Neste caso, estamos falando sobre contatos com seres vivos, físicos que por algum motivo dispuseram tempo e disposição para contatar pessoas que se prestaram a tal evento. Fazendo uma comparação com as expedições indianistas que buscavam entender tribos indígenas desconhecidas e isoladas, que entre resistência e curiosidade se dispunham a conhecer os “estrangeiros” poderíamos ter uma leve noção dessa troca. Neste caso, a diferença está em humanos contando humanos, enquanto que na razão inversa desta busca estamos falando de humanos lidando com seres não humanos. Pelo menos é como classificamos.

A pergunta é: - São humanos de civilizações anteriores à nossa que estiveram ausentes e, de alguma forma, não quiseram perder o vínculo com seus descendentes? Seriam povos colonizadores, de outros orbes, que aqui ficaram e continuam nos observando? Seriam povos que veem através de expedições para acompanhar o que seus objetos de estudos andam fazendo, para finalmente criar um laço cultural visando futuro intercâmbio mais amplo? Qualquer uma das três seriam plausíveis, visto que, como já citado, somos os próximos colonizadores de planeta neste quadrante estelar começando uma nova história, e reescrevendo a antiga.

O que chama a atenção de quem pesquisa o campo da xenolinguística – na realidade ela ainda não existe oficialmente como ciência, mas é pesquisada por linguistas, antropólogos e arqueólogos que vão além do acadêmico – é o conteúdo da mensagem. O aspecto místico-religioso aparece em grande parte delas, e poucas trazem um discurso voltado para o campo da ciência em si. Temos dois pontos para considerar dentro do pouco – apesar de mais de duas décadas nesta jornada, e do muito, mas muito que ainda temos que aprender – que pudemos apreender:

1.       Por que algumas mensagens têm caráter místico? Estamos buscando heróis, novos ídolos, uma válvula de escape?

2.       Por que alguém viria de algum lugar fora do nosso tempo e espaço, ou neste mesmo tempo/espaço, para discutir problemas pessoais do contatado?

3.       Por que empregaria seu tempo para trazer confusão e desalento?

4.       Qual o propósito de mensagens individuais?

Esta primeira parte está questionando somente mensagens de indivíduos que pregam quase um novo messianismo coletivo, e vários resultados desastrosos surgiram de pessoas que interpretaram ser um “mensageiro cósmico” levando centenas para lugar nenhum. Este é um dos aspectos que podem anular a probabilidade de que realmente exista neste contexto um contato real tirando a credibilidade do que é reportado, pois a interpretação irá de encontro aos códigos de linguagem, cultura e tradição de quem o está recebendo. É interessante observar que muitos desse “contatados” tem certeza absoluta de estar recebendo mensagens de um ser cósmico mítico. Portanto, quem ou o que manipula a mente dessas pessoas? Quem faria tal coisa? Quem daria à suscetibilidade da psique humana tal informação? Este tipo de episódio está descrito em várias fases da história humana, incluindo livros sagrados de várias culturas. Com as pesquisas desenvolvidas ao longo das décadas por vários governos sobre visão remota e a psique humana poderiam cientistas com este objetivo estar testando humanos? Absurdo? Não, não é um absurdo, mas tudo cai na teoria da conspiração e serão sempre negadas quaisquer noticias a este respeito. Com a abertura de arquivos “quase” confidenciais, e liberados somente de acordo com interesse de organizações como a CIA , parte desse tema foi pinçado de alguns arquivos. Outra questão seria:

1.       Como interpretar mensagens codificadas, ou com temas científicos avançados, por pessoas com pouca instrução escolar, e nenhuma base cientifica?

2.       Como interpretar as narrativas de viajantes humanos, alguns com pouca ou nenhuma instrução, em naves espaciais para locais com descrições de um mundo de ficção digno de Spielberg?

3.       Como interpretar experiências físicas e mentais pelas quais estes contatados voltam contando?

Aqui, nos deparamos com um aspecto mais curioso nas mensagens, pois quando interrogados os contatados conseguem manter a seriedade do relato, ou da experiência intacta por anos, sem se contradizerem, despertando o interesse de governos que muitas vezes os mantem por tempo indeterminado para avaliação e pesquisa. Podemos destacar também as mensagens de cunho místico/cientifico onde linguagem codificadas se unem a astronomia, astrofísica, exobiologia, bioenergética humana.  Uma terceira vertente está relacionada aos depoimentos dados nas últimas décadas, transcritas e documentadas através de vídeos e conferências, de militares, cientistas, agentes de diversos governos e funcionários de bases militares, além de ministros. Esbarramos no que poderíamos chamar de fato incontestável, mas que continua sendo desmentido, ou deixado à especulação pela mídia e governos para gerar a dúvida.

Negar que passamos por um período extremamente singular, como diria o senhor Spock é ilógico. A comunicação com seres extraterrestre é uma realidade na qual somente poderemos afirmar como Contato quando governos apresentarem suas conferências com os estrangeiros. Isto em caráter oficial. Por enquanto, ficamos com as experiências individuais, ou em grupos, significativas, com base em resultados que nos permitam identificar – aliás sendo físicos e vivos têm nome e endereço, motivação e planejamento para a troca de informação e cultura – o status deste intercâmbio e trazer à tona o diálogo.

A conclusão para este artigo extenso, e aqui reafirmo que é uma conclusão pessoal, eu digo que sim, a comunicação entre culturas não humanas terrestres tem ocorrido, é real, documentada e está em pleno processo de decodificação por mentes humanas em todo o planeta. O grau de avanço não sabemos, pois como toda pesquisa com vários graus de interesses a informação é controlada. No entanto, temos os casos particulares, aqueles que chegam até pesquisadores independentes e que podem ser estudados sem as barreiras peculiares. A tarefa é árdua e implica em um estudo interdisciplinar que envolvam pessoas comprometidas apenas com o resultado e sua finalidade, e não em caráter pessoal e para notoriedade. Muitos desses contatados querem estar incógnitos, e isto é compreensível. Aqui o respeito à privacidade dos colaboradores é fundamental em função de suas vidas ficarem expostas a um nível de interferência insuportável. O tempo chegará em que poderão estar disponíveis sem invasão à sua vida e de familiares. Estaremos disponibilizando em outra oportunidade análise de comunicação extraterrestres que por enquanto estão em fase de estudos mais detalhados. Espero que este artigo incentive e leve muitos de vocês ao interesse pelo tema, e pela busca de resultados concretos.

Boa leitura!







Comentários

Postagens mais visitadas