Dezembro chegou! Mais um ano se aproxima: 2019
Que ano incrível foi este de
2018. Uma nova consciência vem estimulando as pessoas para seguirem uma jornada
de acordo com suas convicções e valores. Mesmo que aja muitas críticas e
julgamentos, o ideal seria sem julgamentos e críticas. Este deve ser o
propósito para não criarmos ranços irreversíveis como nos mostra os capítulos
da história humana. Como diz um amigo: -
Está tudo bem!
“Quando um novo propósito inicia o que podemos esperar dele é a
esperança de que o resultado seja para o melhor. No entanto, o melhor propósito
está nas ideias e vigor que empregamos em nossos próprios ideais. Empregar
nossas energias em alimentar desavenças em relação ao que está fora de nós é
perder a chance de viver e experienciar o que temos de melhor. Existem pessoas
que mesmo sem ter absoluta certeza do próximo passo antecipa situações desastrosas,
incita insegurança e faz alusão a possíveis condições adversas; e existem
aquelas que observam, acompanham, aguardam o fato para buscar solução. Somos
humanos.
Estamos sobre o mesmo céu e precisamos de paz para com lucidez avaliar
os acontecimentos. Somos uma grande rede neural com formas de pensar
diferentes, mas com os mesmos objetivos. Podemos reunir esta visão enriquecida
contendo uma gama de informações valiosas e trazer para um resultado comum, sem
descaracterizar o pensamento de cada indivíduo ou grupo, ou seguirmos pela trilha do embotamento
mental. Que impacto esta rede causará individual e coletivamente? Continuaremos
a ter medo das diferenças, ou nos daremos um presente de fato para um
crescimento recíproco? Repetiremos os tropeços que vem sendo um obstáculo à
aquisição de novos conhecimentos, ou passaremos a entender o conhecimento que
era fato muito antes da nossa era?”
Escrevi estes dois textos durante
o ano diante da guerra midiática, que envolveu internautas, e foi travada em
diversos meios de comunicação. No entanto, a pesquisa sobre “Comunicação
Extraterrestre” trouxe uma certa lucidez ao processo de observação,
pois foi baseada em farta documentação de linguistas, cientistas e arqueólogos
sobre o surgimento da linguagem na espécie humana e, consequentemente, no que
somos hoje. Como faremos comunicação, ou entenderemos uma
cultura não terrestre, se entre nós existem ruídos tão fortes? O ser
humano, em sua maioria, sabe que não estamos sozinhos no Universo. A questão
está em entender o que isso passa a significar em sociedades alicerçadas em
dogmas e crenças excludentes, e em como refletirá em sua população.
Uma citação que consta em uma
brochura da NASA sobre o programa “Levantamento dos Céus” dita por Thomas O.
Paine, seu antigo administrador, traduz uma visão peculiar desta busca:
“Trata-se de um programa continuado para procurar indícios de que
existe ou existiu vida fora da Terra, estudando-se outros corpos do sistema
solar e procurando planetas que possam estar orbitando outras estrelas e sinais
de rádio enviados por vida inteligente em algum lugar da galáxia.”
Nada de novo há décadas. A busca
sempre existiu, pois não fomos capazes de esquecer a história alinhavada de
forma irregular ao longo dos milênios. Tão pouco deixar de ver “lá fora” a
saída para muitos dos problemas no planeta.
A busca para entender através do
estudo da xenolinguística os códigos de uma outra cultura não
humana, nos leva a querer buscar mais soluções para os nossos próprios códigos
de linguagem, como diminuir os ruídos que estão neste caminho entre
emissor e receptor. Enquanto for trôpega esta comunicação entre nós seres
humanos do planeta Terra, com certeza teremos dificuldade em entender outra
cultura que, provavelmente, será diametralmente diferente da nossa em valores e
compreensão de mundos, fisicamente nem todos serão completamente diferentes.
Dizer que o Amor é a linguagem
cósmica não é balela, nem conversa de quem não tem o que fazer. Não somos
privilegiados com este conhecimento, outros reinos nos dão prova disso
diariamente. No entanto, encarnamos o molde da exclusividade, da espécie única,
perdendo assim este canal de comunicação com outras espécies que nos levaria a
entender melhor não somente o planeta em que vivemos, a nós mesmos e outras
culturas não humanas.
Espero que 2019 seja um ano em que muitas
barreiras continuem caindo, e que neste atrito os caminhos se aproximem e gerem
um canal de comunicação onde possamos navegar sem restrições. Estamos todos na
mesma nave mãe vagando pelo espaço e sentindo a reverberação de tudo que
acontece a nossa volta, mesmo que de forma sutil.
Afinal, nem todos estão
destinados a mudar o mundo, mas mudar a si mesmo é uma grande jornada que refletirá
no próprio entorno. Se o ser humano consegue visualizar o futuro através da
ficção, também pode visualizar que tipo de futuro nesta nossa nave mãe – Terra
– pretende continuar sua jornada. Haverá a turma do fatalismo, da desesperança,
do contra, mas são insignificantes diante da vontade coletiva de um mundo
melhor. E como os próximos extraterrestres a colonizar outros planetas, e a criar
nações espaciais, precisamos saber o que pretendemos levar para fora
de nosso entorno. Eu tenho muita esperança em um mundo melhor e pessoas
melhores, e você?
Cybele Fiorotti
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